domingo, 25 de outubro de 2009
Rocklab Goes Analogue
Continuando uma estratégia de investimentos em equipamentos raros e exóticos, duas aquisições devem ser orgulhosamente anunciadas: o gravador de rolo TASCAM MSR-24S, que funciona com fitas de 1" e 24 canais, e uma mesa CCDB (marca criada por Cláudio César Dias Baptista - sim, ele mesmo, o inventor da guitarra de ouro e quarto mutante!) de 12 canais, construida na década de 70 - não sei precisar o ano - e reformada pelo nosso gênio local da eletrônica, o Manuel Vicente. Assim Rocklab Goes Analogue!
Foram adquiridos também periféricos para que a mixagem siga no domínio analógico (e não ter que se transferir nada para o computador), como compressores, equalizadores paramétricos, delays de fita (um Roland RE-301 e um Fender Echo Chamber), unidades de reverb, etc.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Macaco Bong e Violins pra fechar o ano!
Os Macacos já finalizaram a fase de captação. Equipos usados na empreita: bateria Tama Starclassic com os tons de 8", 10", 12" e 14", além de três tipos de caixas (picollo, 5" e 5 1/2", todas de madeira). A guitarra foi basicamente a Fender Stratocaster reedição '61 do Kayapi, passando por dois (!) Ibanez Tubescreamer, e amplificado por um Serrano - um amp handmade brasileiro de um cara do sul, no caso uma recriação do bassman. O baixo foi o nosso set, o Precision '76 e um Giannini modelo Rickembacker '72 (para as partes mais soul). Outros brinquedos foram utiliados, como o Moog para fazer algumas linhas do baixo, um Harmônio segurando o tom para um bando de aborígenes (!) e outra guitarras, como uma Gibson Firebird, uma Fender Stratocaster Ultra e uma Danelectro U-2.
Já o Violins está na reta final do disco A Redenção dos Corpos. Leia a descrição da gravação feita pelo próprio Beto Cupertino, guitarrista e vocal da banda:
"A Redenção dos Corpos - Parte 11
A gravação de bateria aconteceu no sábado. A concepção de produção que a gente pensou para esse disco difere um pouco da concepção do Tribunal Surdo, baseada num lo-fi induzido, com uma postura até certo ponto vintage de timbres, incluindo a gravação num kit de bateria Ludwig. Para o novo disco, optamos por uma concepção mais hi-fi, com timbres menos sufocados, e, para isso, optou-se pela gravação num kit de bateria diferente, uma Tama. Deu-se atenção especial ao timbre de caixa, com a captação pensada também para as esteiras, afim de deixar a caixa mais estourada, com uma afinação mais alta, privilegiando a pegada ringshot que o Pierre desenvolveu com muita técnica (essa técnica consiste em bater no centro da caixa e no aro ao mesmo tempo).
No sábado mesmo as baterias foram finalizadas.No domingo, o Thiago gravou o baixo. Ele descreveu a gravação no flickr.Na segunda, gravei os violões. Foi usado um violão Gibson, com a captação de 3 microfones e a linha. O gibson é um violão 'bojudo', com um grave muito presente e um som cristalino de cordas de aço. É certamente a melhor gravação de violão que já fizemos, até porque nunca usamos muito violão nos outros discos, sempre gravamos meio que 'improvisadamente' os violões passados. Com esse nós tivemos um cuidado especial. E ficou legal.Ontem e hoje eu gravei guitarras. Usei duas guitarras: uma gibson SG Standard e uma Fender Stratocaster. Usei pedais Ibanez Tubescreamer, OCT, EFX, Overdrive Zakk Wylde, Phaser MXR, Tremolo Danelectro e um Chorus Boss vintage.Os amplis foram um Serrano (ampli custom), um Laney, um Marshall JCM 900, e uma caixa Crate. Cada um cumpriu um papel com trimbres diferentes, desde o drive mais limpo até a distorção mais suja.
As músicas gravadas foram:
Festa Universal da Queda
Terrorista Justo
Problema Meu
Entre o Céu e o Inferno
Fim da Música como Arte
Longo Karma
Manobrista de Homens
Exemplar do Fundo do Poço
Cedo ou Tarde pro Jogo
Seu corpo e só
Guerra Santa
A Busca
O Padre Pedófilo
O Pregador."
Os dois discos tem previsão de mixagem entre o natal e o ano novo. Lançamento pro segundo bimestre.
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Sangue Seco grava com Redson do Cólera
Parceria Rocklab e República na produção do disco do Motherfish
Pois é, essa dupla já citada também são os líderes da clássica banda Motherfish. O Túlio sempre foi de se auto produzir, e tendo então essa estrutura a disposição, começou a empreitada de gravar o disco da sua própria banda. É aí que eu entro...
Terminada a fase de gravação, eu entrei na história para mixar e masterizar a bagaça. E eu fiquei feliz demais com o resultado. Só mixar um disco deixa a gente com os ouvidos mais descansados pra realmente curtir as músicas (por sinal, o disco só tem hit). A experiênica veio provar também os excelentes recursos de estúdio que os dois tem lá na casa dos azulejos portugueses deles.
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Singles Virtuais do Violins e Bang Bang Babies
Aliás este disco tem tido grande repercussão Brasil afora. O blog Revoluttion (http://revoluttion.blig.ig.com.br/) elegeu a faixa Grupo de Extermínio de Aberrações a música do ano.
Também com single virtual produzido no Rocklab vem a banda Bang Bang Babies. A banda tinha a intenção de lançar em vinil as 4 faixas, mas está rolando o fechamento da Poly Som, a última fábrica de vinil da América Latina (infelizmente inviabilizando a empreitada). Confira o single em http://www.bangbangbabies.nivia.eti.br/.
Curso de Produção Musical
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Ausência!!!
No fim da turnê, e sem descanço, fiz parte do staff que recebeu os americanos do Bellrays no Brasil. Os acompanhei na mini turnê São Paulo-Brasília (no Porão do Rock). A banda é incrível, foi a maior "frontwoman" que eu já presenciei na minha vida, Lisa Kekaula.