segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Estúdio Noise Rocklab.

Já está disponivel para download as faixas registradas no estúdio móvel Rocklab, durante o XV Goiânia Noise Festival. 12 bandas registraram uma faixa cada, num esquema ao vivo - dois takes de cada música apenas. A promoção selecionou as bandas após visita ao Myspace de cada banda inscrita, e a idéia é aumentar as opções de artistas se apresentando durante o festival, além de descobrir e estimular novos artistas - locais ou não.

Clique aqui para download das faixas.

Ficha técnica:

Todas as faixas registradas durante o XV Goiânia Noise Festival, na unidade móvel do Estúdio ROCKLAB (www.rocklab.com.br).
Gravado e mixado por Gustavo Vazquez, assistido por Luís Maldonalle.

Anesthesia Brain_A Grande Massa;
Bivalve_Rua Aurora;
Distorce_Drink with Ashes;
L.S.D._Sexy Cecília;
Madame Butterfly_Demon C Boy;
Overcome_Minha Convicção;
Oye!_Norte;
Petrocorespreto_As Aventuras de Severino na Terra da Vermelhidão;
Rinoceronte_Choque;
Super Super_Nada Mal;
Trivoltz_Unfreeze Me;
Wendi e Redson_Treta Timbrêra.

Agradecimentos ao Studio K, Monstro Discos, Geovanni Seabra, Estúdio República e as bandas pela participação.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Duke Ellington gravando em 1937.

Simplesmente fantástico! Duke Ellington gravando com sua orquestra em 1937...UM microfone, e o corte no acetato sendo feito na hora...gravador de fita? muito moderno...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Rocklab e Revista Rolling Stone!

Confira o making of da sessão de fotos com Alinne Moraes, para a capa da edição 38 da Rolling Stone Brasil. A trilha sonora é Vamosdarmaisuma, do Macaco Bong, gravado no Rocklab!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Reforma da mesa CCDB.

Em meados de 2008, encontrei em Juíz de Fora (MG), uma mesa - que pertencia a uma igreja - CCDB, de 12 canais. O vendedor usou a palavra "Mutantes" pra chamar a atenção, e funcionou! CCDB (“CCDB” ® é marca registrada no INPI, PATENTE 810.967.685 CRM, de propriedade de Cláudio César Dias Baptista, e protegida por Lei - como também suas outras marcas) foi durante os anos 70/80 pioneiro na busca da qualidade sônica dos produtos nacionais, que sofriam por causa da inacreditável reserva de mercado defendida pelo governo brasileiro, que nos deixou em posição de atraso até que (pasmem) o governo Collor ensaiou os primeiros passos da abertura para importação e transferência de tecnologia, no início dos anos 90.

Por um preço mínimo, adquiri a mesa, que estava em péssimas condições. Digamos que paguei o preço de um pedal de guitarra. Não estava funcionando, os faders estavam pifados, a serigrafia arrasada e o visual geral estava muito feio. Mas era uma CCDB! O nosso Rupert Neve - mago da engenharia de áudio mundial - e seria uma honra conseguir deixá-la operacional denovo. Aí entrou o personagem central dessa história, Manoel Vicente.

Conheci Manoel ainda quando ele trabalhava em uma assistência técnica de televisores. E sofri quando ele gritou independência e passou a atender em sua residência, que fica longe, pra dizer o mínimo. Mas ele, com toda sua simpatia, honestidade e competência compensa qualquer deslocamento. E nós já tinhamos trabalhado juntos em outros equipamentos antigos - delays de fita, um amplificador Fender dos anos 60, etc. - que ficaram como novos. E ele aceitou o desafio de reformar a mesa, e mergulhou fundo em pesquisa a respeito da marca e da figura de Cláudio César Dias Baptista.

Assim, ele começou com o mapeamento do circuito original e esboçou o diagrama de bloco. Eu cheguei com uma lista de necessidades de modificações, para que ela pudesse servir para meus fins. A idéia era montar nela uma matrix de monitoração, com facilidades como 3 vias independentes de monitoração e talkback com microfone embutido, inserts em cada canal e entradas balanceadas, etc. Assim, descobrimos interessantes características originais da mesa, principalmente os equalizadores, que possuem apenas corte - e não ganho.

Manoel então desenhou novos circuitos adicionais para cobrir as novas necessidades de uso da mesa, e o levantamento dos componentes que deveriam ser substituidos - principalmente potenciômetros e faders. Essa etapa foi talvez mais fácil do que a que se seguiu, a questão do visual da mesa. Ela é composta de chapas de alumínio serigrafadas com as indicações, e estava em terrível estado. Seguiu-se descobrir com resolver a questão das chapas. A solução que melhor serviu foi polir cada peça, o que eliminou toda a serigrafia original (foi também experimentado jato de areia, o que deixou as chapas com um aspecto fosco).

Toda a serigrafia foi recriada, respeitando todo o aspecto original - com textos em português - e os novos comandos que foram adicionados. Restava decidir como seria a caixa. Originalmente ela era móvel - com fonte externa - em madeira revestida por um curvim que estava em péssimo estado. Mas a algum tempo eu imaginava em imbutir toda a parte funcional no novo móvel que eu havia adquirido. A filosofia é ter tudo fixo em uma única peça - mesa e racks. Assim foi eu com o tampo que suportava a antiga mesa (uma Yamaha de 16 canais) para a marcenaria, e lá desenvolvemos um encaixe, além de novas bochechas (madeira que envolve as laterais da mesa) em MDF. Ou seja, pode ser removida que ainda vai ter o aspecto antigo de caixa.

Contate o Manoel através do email intrudergyn@hotmail.com, ou pelos telefones (62) 3092 6063 e (62) 9602 5981 - Para saber mais a respeito da marca CCDB, visite http://www.ccdb.gea.nom.br/pequena_historia_ccdb.html .

Visite http://www.rocklab.com.br

domingo, 25 de outubro de 2009

Rocklab na cena!


O ano de 2009 começou com o anúncio de que o disco de estréia da banda Macaco Bong, Artista Igual Pedreiro, totalmente produzido no Rocklab, foi eleito o melhor disco de 2008 - entre todas as categorias, vencendo nomes como Mallu Magalhães, Lenine, Caetano Veloso, 3 na Massa, Ney Matogrosso, etc. - pela revista Rolling Stone, o maior veículo impresso de música e comportamento no Brasil.






Já o Black Drawing Chalks, com seu novo disco Life´s a Big Holiday for Us, tem tocado pacas pelo Brasil e exterior, além de ter emplacado 3 indicações ao prêmio VMB da MTV - aposta MTV, Alternativo e melhor clipe do ano, da música My Favorite Way. O álbum foi produzido por mim, Fabrício Nobre (Monstro, MQN) e Eduardo Ramos (Tronco Produções), que já havia produzido antes o CSS.







Também com bastante repercussão, o disco de estréia da banda de death metal Krow de Uberlândia, Before the Ashes, saiu numa parceria interessante entre diversos selos, e a banda tem excursão para o Chile confirmada. O álbum foi masterizado por Alan Douches, que já fez bandas como Nile, Killswitch Engage e Chemical Brothers.








Também masterizado por Alan Douches, o tão esperado disco de estréia da banda local Mugo pôs a banda em evidência, e eles estarão participando de grandes festivais esse ano, como o Porão do Rock (em Brasília) e o Dosol (em Natal).