quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Macaco Bong e Violins pra fechar o ano!

Reta final! Pra fechar com chave de ouro duas das minhas bandas prediletas do brasil no meu quintal! Macaco Bong de Cuiabá e meus conterrâneos do Violins. O primeiro com seu debut, em 10 faixas instrumentais com strato na orelha! O segundo com o sucessor do Tribunal Surdo, um dos melhores álbuns de 2007.

Os Macacos já finalizaram a fase de captação. Equipos usados na empreita: bateria Tama Starclassic com os tons de 8", 10", 12" e 14", além de três tipos de caixas (picollo, 5" e 5 1/2", todas de madeira). A guitarra foi basicamente a Fender Stratocaster reedição '61 do Kayapi, passando por dois (!) Ibanez Tubescreamer, e amplificado por um Serrano - um amp handmade brasileiro de um cara do sul, no caso uma recriação do bassman. O baixo foi o nosso set, o Precision '76 e um Giannini modelo Rickembacker '72 (para as partes mais soul). Outros brinquedos foram utiliados, como o Moog para fazer algumas linhas do baixo, um Harmônio segurando o tom para um bando de aborígenes (!) e outra guitarras, como uma Gibson Firebird, uma Fender Stratocaster Ultra e uma Danelectro U-2.

Já o Violins está na reta final do disco A Redenção dos Corpos. Leia a descrição da gravação feita pelo próprio Beto Cupertino, guitarrista e vocal da banda:

"A Redenção dos Corpos - Parte 11


A gravação de bateria aconteceu no sábado. A concepção de produção que a gente pensou para esse disco difere um pouco da concepção do Tribunal Surdo, baseada num lo-fi induzido, com uma postura até certo ponto vintage de timbres, incluindo a gravação num kit de bateria Ludwig. Para o novo disco, optamos por uma concepção mais hi-fi, com timbres menos sufocados, e, para isso, optou-se pela gravação num kit de bateria diferente, uma Tama. Deu-se atenção especial ao timbre de caixa, com a captação pensada também para as esteiras, afim de deixar a caixa mais estourada, com uma afinação mais alta, privilegiando a pegada ringshot que o Pierre desenvolveu com muita técnica (essa técnica consiste em bater no centro da caixa e no aro ao mesmo tempo).

No sábado mesmo as baterias foram finalizadas.No domingo, o Thiago gravou o baixo. Ele descreveu a gravação no flickr.Na segunda, gravei os violões. Foi usado um violão Gibson, com a captação de 3 microfones e a linha. O gibson é um violão 'bojudo', com um grave muito presente e um som cristalino de cordas de aço. É certamente a melhor gravação de violão que já fizemos, até porque nunca usamos muito violão nos outros discos, sempre gravamos meio que 'improvisadamente' os violões passados. Com esse nós tivemos um cuidado especial. E ficou legal.Ontem e hoje eu gravei guitarras. Usei duas guitarras: uma gibson SG Standard e uma Fender Stratocaster. Usei pedais Ibanez Tubescreamer, OCT, EFX, Overdrive Zakk Wylde, Phaser MXR, Tremolo Danelectro e um Chorus Boss vintage.Os amplis foram um Serrano (ampli custom), um Laney, um Marshall JCM 900, e uma caixa Crate. Cada um cumpriu um papel com trimbres diferentes, desde o drive mais limpo até a distorção mais suja.

As músicas gravadas foram:

Festa Universal da Queda

Terrorista Justo

Problema Meu

Entre o Céu e o Inferno

Fim da Música como Arte

Longo Karma

Manobrista de Homens

Exemplar do Fundo do Poço

Cedo ou Tarde pro Jogo

Seu corpo e só

Guerra Santa

A Busca

O Padre Pedófilo

O Pregador."

Os dois discos tem previsão de mixagem entre o natal e o ano novo. Lançamento pro segundo bimestre.